#IMAGINEBELIEBER 2 - Parte 6

[…]

-Falando no seu aniversario… Você tem que ir embora.

-Por que?

-Porque eu tenho que terminar o seu presente.

-Não precisa de presente, Soph.

-Cala boca Justin. Mais tarde eu vou na sua casa.

-Vamos jantar juntos?

-Será que é uma boa idéia?

-Por que não seria?

-Sei lá, alguém pode nos ver…

-Você se importa tanto assim com a opinião dos outros?

-Não é isso, é só que…

Ele coloca a mão na sua boca.

-Não fala nada. Me beija.

Você olha fixamente para ele, até que ele te beija. Depois de um longo beijo, você fala:

-Tá, tudo bem. 

-Te pego aqui as 20h.

-Ok…

-Eu te amo.

Ele te da um selinho. 

-Eu te amo, Justin.

E ele sai do quarto.

Você vai rapidamente para a escrivaninha terminar a carta dele. Depois que termina, fica olhando as fotos de vocês, até que decide colocá-las em um porta retrato. Você sai para comprar um, acha um bem fofo e coloca a foto nele. 

Já eram 19h e você ainda não tinha se arrumado. Você entra no banheiro correndo, toma um banho rápido e coloca essa roupa (http://weheartit.com/entry/28228211). Faz uma maquiagem básica, arruma o cabelo e vai para a sala esperar o Justin.

Logo elle cheta. Você sai de casa, e elle sai do carro para te dar um beijo. Ele te sela e fala:

-Como você está linda.

-Você está lindo, mentiroso.

Ele abre a porta do carro para você, você entra e logo ele entra. No caminho para o restaurante, Charlotte te manda uma SMS. Você estranha, e logo abre:

"Traidora."

-Ela viu.

-Ela quem? Viu o que?

-A Charlotte me viu com você.

-Como?

-Não sei, ela deveria estar passando na minha casa.

-Ah, Soph, ignora. Não se preocupa com isso agora.

-Tudo bem…

Você respira fundo e tenta relaxar.

Vocês chegam no restaurante. Pedem uma pizza, você pede uma Coca-Cola e Justin Guaraná. Depois que vocês terminam, pedem a sobremesa e Justin paga a conta.

Vocês vão de mãos dadas até o carro. Quando chegam, Justin se escora no capo do carro e você fica na frente dele. Ele segura sua cintura e fala:

-Você é a menina mais linda do mundo.

Você fica tímida, então ele fala:

-E eu adoro te deixar sem jeito.

-Eu não estou sem jeito.

-Hahahaha, boba. 

-Idiota.

-Eu te amo.

Ele te beija.

-O que faremos?

-Não sei Justin. O que você quer fazer?

Ele morde os lábios e coloca a mão na sua bunda. Logo você fala:

-Tenta me entender…

-Tudo bem, eu estou brincando. Espero o tempo que for por você.

-Aw, seu lindo. Vamos caminhar?

-Sim.

Vocês caminham olhando para as estrelas, quando passa um avião, e você, fingindo que era uma estrela cadente, fala:

-Faz um pedido.

-Meu pedido já se realizou.

-E qual era?

-Você.

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#IMAGINEBELIEBER 2 - Parte 5

[…]

Nesse mesmo instante, alguém bate na porta do seu quarto. Você rapidamente atira a tesoura longe e coloca um casaco para tapar o corte. Logo, pergunta:

-Quem é?

-Sou eu.

Era a voz de Justin. 

-O que você quer aqui? Vai embora.

-Não antes de falar com você.

-Eu não quero falar agora.

-Mas eu quero. Abre a porta agora, Sophie.

-Não Justin, vai embora.

-Se você não abrir eu arrombo.

Você abre a porta, e ele, sem pensar duas vezes, entra no seu quarto.

-Quem você pensa que é para entrar no meu quarto assim?

-Seu melhor amigo.

-Melhores amigos não se beijam.

-Desculpa por isso.

-Por que você fez isso, Justin? Você estragou tudo. O que eu queria que fosse um dia perfeito, se transformou nisso.

-Pra mim, foi perfeito.

-Como você pode falar isso?

Você anda em direção a ele, e vai na sacada. Fica olhando o sol de por, então Justin chega por trás e te abraça. Ele sussurra no seu ouvido:

-Eu tenho medo.

Você se vira, ficando cara a cara com ele. Ele ficava encarando sua boca, o que não deixava você se concentrar no que ia falar. 

-Medo de que?

-Disso.

-Disso o que?

-Do que está acontecendo agora.

-O que está acontecendo agora? Fala Justin.

-Eu não consigo conter essa vontade de te beijar.

Você o encara, e quando ele ia te beijar, você sai andando e entra no seu quarto novamente. Justin vai atrás de você e fala:

-Desculpa. Eu não sei o que está acontecendo comigo.

Você senta na cama sem olhar para ele. Abaixa a cabeça, e sem perceber, seu corte aparece. Justin, na hora grita:

-O QUE É ISSO?

-Isso o que?

-NO SEU PULSO.

Você olha para seu pulso, e abaixa o casaco rapidamente. Ele vai até você, se ajoelha em sua frente e fala:

-Por que, Soph?

-Por que sim Justin, não fica perto de mim, por favor.

-Por que não?

-Porque eu te amo. Porque eu sou louca por você. Por isso. Agora sai, a gente não pode mais se ver, vai estragar tudo.

Você abaixa a cabeça.

-Olha pra mim.

-Não, sai. Por favor.

-Olha aqui, Soph.

Ele ergue seu queixo, e fala:

-Escuta, você é linda. Você não precisa ficar se machucando. Eu pensei que tinha parado com isso, você prometeu que ia parar, lembra? Não faz isso. Eu te amo, você sempre foi o amor da minha vida, eu…

Você interrompe ele:

-Então por que namorou a Charlotte?

-Eu gostava dela. Mas nada se compara ao que eu sinto quando te vejo. Você é a única que consegue fazer meu coração disparar, a única que me faz ficar nervoso. Sei lá, Soph, eu só te amo.

Você começa a chorar. Justin limpa suas lágrimas com delicadeza e começa a acariciar seu rosto. Ele vai chegando perto da sua boca, mas ao invés de beijá-la, ele vira na hora e beija sua bochecha. Ele dá vários beijos, um atrás do outro, e vai descendo, chegando perto da sua boca. Você fecha os olhos, e suas bocas se tocam. Suas lágrimas se misturam com o beijo, deixando-o um pouco salgado. Justin, ainda te beijando, da um leve passo e senta ao seu lado na cama. Ele passa as mãos por suas costas, assim, te abraçando. Você em seguida coloca as mãos no pescoço dele. O beijo era calmo, com movimentos leves. Justin coloca a mão na sua perna e a puxa para cima de suas pernas. Você estava sentada no colo dele. Ele passava a mão pelo seu corpo todo, então ele te deita na cama com delicadeza, e logo deita em cima de você. O beijo começa a esquentar a medida que os toques iam ficando mais fortes. Ele apalpava sua bunda, suas coxas, seus peitos. Ele tira seu casaco, e logo depois sua blusa, deixando você apenas de sutiã. Ele para o beijo, olha seus peitos e faz uma cara de safado.

Você, mesmo querendo aquilo, ainda não estava pronta. Então você diz:

-Justin… Desculpa… Eu não estou pronta ainda. Você sabe, eu sou virgem…

-Tudo bem… Você sabe que eu também sou.

-Você é? Eu não sabia disso.

-Claro que sabia, eu te falei.

-Mas depois disso, dessa sua pegada eu jurei pra mim que você não era mais.

-Haha, isso é o que você faz comigo.

Você levanta da cama, coloca sua blusa e seu casaco. Justin levanta logo em seguida e pergunta:

-E nós… Como ficamos?

-A gente se ama, Justin. Mas não dá pra começarmos algo agora. Deixa a poeira baixar antes, espera a Charlotte esquecer um pouco…

-Mas a gente não precisa falar pra ela. É só não contar pra ninguém.

Você fica pensativa, então Justin vem, te abraça e fala baixinho no seu ouvido:

-Por favor, linda.

Você o abraça e fala:

-Ok Justin, mas se alguém descobrir eu te mato.

Ele dá uma leve mordida na sua orelha e te beija.

-Obrigado.

-Obrigado pelo que, garoto?

-Por me fazer ter o melhor aniversário do mundo. Eu te amo.

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#IMAGINEBELIEBER 2 - Parte 4

[...]

Você tenta se recompor enquanto Justin abre a porta. Assim que ele abre, ela faz cara de espanto por ver que você realmente estava lá. Sua expressão muda para raivosa assim que ela repara nos seus lábios vermelhos e a alça caída de sua blusa. Sem palavras e sem reação, todos ficam se olhando por alguns momentos de silêncio. Então Charlotte o quebra dizendo:

- Ah! Então era isso que acontecia o tempo todo?! Eu bem que suspeitava da amizade de vocês. Mas eu juro, eu não esperava por isso. Eu não queria me fazer acreditar que as duas pessoas que eu mais confiava eram as que cravavam a faca nas minhas costas.

- Charlotte, não é bem isso. Isso nunca aconteceu. – Você tenta acalmá-la, mas só piora a situação. Ela começa a chorar.

- COMO NUNCA ACONTECEU?! OLHA O SEU ESTADO SOPHIE! VAI ME DIZER QUE ESTAVAM BRINCANDO DE BONECA AGORA?!

Você também chora. Não devia ter permitido que Justin fizesse aquilo. 

- JUSTIN FALA ALGUMA COISA PELO AMOR DE DEUS – Você grita em desespero.

- Charlotte, saia daqui. – Justin fala calmo demais para uma situação como aquela.

- Querem saber, seus traidores?! Eu vou embora, e acho bom que nunca mais cruzem meu caminho. Namorem, casem, tenham filhos. Façam o que quiserem. Vocês foram feitos um pro outro e eu estava aqui esse tempo todo só pra atrapalhar. Como eu fui burra por ter acreditado que nessa amizade de vocês não tinha algo a mais? Vocês sempre foram tão próximos, estavam sempre juntos. Os outros já tinham me dado indiretas, mas eu confiava demais em vocês pra acreditar numa besteira. AH, VÃO LONGE VOCÊS DOIS. FAÇAM O QUE QUISEREM DA VIDA, MAS NUNCA, NUNCA MAIS OLHEM NA MINHA CARA.

Desesperada, ela bate a porta e vai embora. Você e Justin se encaram por alguns segundos, então ele fala:

- Eu não devia ter feito isso, né?

- Não mesmo.

- Me desculpa. 

- Olha, Justin, eu sempre gostei muito de você. Mas a Charlotte era minha melhor amiga. Eu...eu... vou embora.

Ele tenta falar, mas as palavras não saem de sua boca.

- Eu sei que é seu aniversário, que era pra ser um dia especial. Mas eu ainda não consigo acreditar em tudo o que acabou de acontecer. Mais tarde nos falamos. 

Você dá um beijo na bochecha dele, e vai embora, chorando discretamente.

Quando chega em casa, corre direto para a sacada de seu quarto e senta no chão, olhando para o dia claro, as poucas nuvens e os passarinhos cantando nas árvores. Lágrimas escorrem de seus olhos e você sussurra para si mesma:

- Por que? Por que ele? Por que ela? O que foi que eu fiz? Por que eu deixei? Eu não posso me apaixonar por ele. Mas eu sempre fui apaixonada. E o que vai ser da minha amizade com ela? Eu nunca tive a intenção de magoar ela. E com ele? AH QUE DROGA DE VIDA!

Você então levanta, entra no quarto, abre uma gaveta da cômoda e pega uma tesoura que havia guardado lá. Volta para o mesmo lugar onde estava, se concentra no próprio pulso, firma a tesoura e arrasta até deixar um pequeno rastro de sangue. Lágrimas continuam caindo, agora com uma mistura de dor física e psicológica.

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